Não postei nada na semana passada, e algumas coisas aconteceram desde o último post.
Estivemos na parteira no dia 25. A medida do útero estava um pouco acima do normal, mas acreditamos que Matias pare de crescer um pouco e volte pra dentro da margem esperada [medo dele ser grande!]. Não há nenhum problema em estar um pouco acima da curva normal. Perigoso é estar abaixo. Se ele crescer e se desenvolver um pouquinho mais rápido, pode ser que o parto aconteça um ou dois dias antes do esperado… mas as variações no desenvolvimento são comuns, e de modo geral ele aumenta e diminui a velocidade do crescimento de tempos em tempos. Ouvimos o coraçãozinho dele de novo. É sempre bom.
A parteira não quis apalpar muito meu útero. O músculo abdominal estava muito duro, então ela só apertou no meio da barriga, entre os dois lados, no umbigo. Doeu. E ela ainda mandou Morten apertar também pra sentir a bunda de Matias. Eu tinha sentido ele se virar pela primeira vez no dia anterior, e ela confirmou que ele estava com as costas pra minha barriga. Bom, ano passado eu fiz musculação um tempo, e uma das coisas que eu mais atrofiei foi o abdomem, então eles resistem bastante a pressão do útero. E toda vez que a barriga expande um pouco, eu fico uns três dias com os músculos duros [Não confunda isso com as contrações do útero]. Enfim, o pouco que eles puderam apertar meu umbigo foi brabo. Doeu mesmo. Mas minha pressão está boa, e estou quase 4 quilos mais pesada agora, sem retenção de líquidos. Tudo vai bem.
Três dias depois fui à minha médica para o controle dela. Dessa vez fui sozinha. Pude ouvir o coraçãozinho dele de novo, medimos a altura do útero que estava um pouquinho acima da medida da parteira. E conversamos sobre o encaminhamento para o psiquiatra. Combinamos que eu voltaria ao Centro de Família para ver como seria falar com o psicólogo de lá e ela só me encaminharia depois que Matias nascesse. Mas…
Voltamos ao Centro de Família hoje. Como todo mundo disse que eu deveria dar uma segunda chance ao Centro de Família, resolvi ir. Morten já tinha dito que ia me deixar decidir e falar, em vez de tomar a dianteira e me comer viva como fez da última vez. Assim ele fez, e assim pudemos falar da parte problemática e decidir como e quando falaríamos sobre ser pais, diferenças culturais etc. E o psicólogo foi bem claro e taxativo. Melhor começar o processo com o psiquiatra agora porque eu preciso e porque, estando grávida, tenho prioridade no atendimento. Ele mesmo vai me encaminhar e pedir que tudo seja enviado em segunda via para minha médica. Resumindo: entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Já tenho um encontro marcado com o psicólogo para escrever o encaminhamento e o histórico básico, e mais uma conversa com a assistente social sobre ser pais e essas coisas…
Agora a razão do título do post. Decidimos que carrinho vamos comprar. Essa semana estive na cidade pra dar uma olhada numa loja especializada. É interessante. Existe um tipo de loja que a gente só vê quando a gente precisa dela. Nunca tinha visto aquela loja antes. E carrinhos, nossa!!! Uma infinidade de opções. Cores modelos, tipos e tamanhos de rodas… é uma selva! Comprar um carrinho de bebê aqui é quase como comprar um carro.
Matias é um “bebê de inverno”, isto é, um bebê caro!!! Se eu for comprar um body de qualidade em algodão para um “bebê de verão” não gasto mais que 80 coroas, mas um body em lã de qualidade ou não pra um “bebê de inverno” sai em torno de 400 coroas! Opções de carrinho para pais que têm carro, vão muito à shoppings e só andam pela cidade tem aos montes, e a preços módicos… Carrinhos para pais que não têm carro, vão andar em trilhas, subir e descer morro com muita e pouca neve são poucos e são mais caros. E muitos desses carrinhos não entram em promoção – descobrimos isso ontem. Os produtores desses carrinhos fazem as lojas assinarem contratos que dizem que a loja só pode fazer promoção quando e se a fábrica permitir. O que deve acontecer uma vez ao ano, se algum carrinho ficar encalhado… porque esses carrinhos não são produzidos em massa.
Enfim, gostamos de 2 carrinhos – Emmaljunga City Cross e TFK Joggster III. Um tem 4 rodas, pesa 11 kg, é lindo e vai suprir nossas nescessidades, mas Morten achou muito baixo pra ele. O outro é mais “utilitário”. É robusto, tem três rodas, pesa 13,4 kg e é chamado de “carrinho de corrida”, isto é, se eu for correr, posso correr com ele. Ele pode ser preso à bicicleta, tolera trilha e neve, fica pequeno quando dobrado pra viajar e tem opção de roda maior. No fim das contas ele ganhou. Ele é tão robusto que Morten pôde sentar nele na loja e ele pode ser usado por crianças um pouco maiores.

O ganhador: TFK Joggster III

Emmaljunga City Cross
E vamos às fotos da barriga das duas últimas semanas.
- 20 semanas e 3 dias
- 20 semanas e 3 dias
- 21 semanas e 5 dias
- 21 semanas e 5 dias